ontem vi o último episódio de LOST, que na minha opinião foi um dos melhores de todos (temporada 3, episódio 8). Mesmo pra quem não acompanha a série acho que vale a pena. Pensei muito em várias pessoas queridas, especialmente na minha mãe, na Carol, na Regina e na Mônica.
Basicamente acontece o seguinte: o cara que está preso na ilha tem a chance de voltar no passado e fazer uma escolha diferente, melhor, só que ele não tem consciência plena de que voltou no tempo. Ele tem uma sensação de que deveria fazer a coisa certa, mas acaba não conseguindo, e toma a mesma decisão de antes. No fim, está de novo preso na ilha, no mesmo lugar, desesperado por não ter conseguido usar essa oportunidade para mudar seu destino. Uma mulher, que vem como uma espécie de oráculo, diz a ele que não adianta tentar sair do destino, que o universo tem a sua forma de corrigir as coisas, e você sempre vai ter que passar pelo que tem que passar.
Eu vi esse episódio e pensei imediatamente nos padrões de comportamento, na forma como repetimos comportamentos e reações indesejáveis mesmo quando sabemos que não é o melhor para nós. A sensação que temos é a mesma que ele teve na série, preso no tempo, não é? A gente sabe que está tendo uma oportunidade de fazer diferente, vai lá e faz a mesma coisa, cai no mesmo lugar, como se estivéssemos presos no tempo, presos em um ciclo. E essa sensação terrível de ter desperdiçado mais uma oportunidade... a sensação de que o universo nos está forçando a viver num ciclo, quando nós mesmos é que construimos a prisão. Como a gente queria de repente simplesmente fazer tudo diferente, né, amigas...
sabato 17 febbraio 2007
Iscriviti a:
Commenti sul post (Atom)
2 commenti:
Oi,Maria...
Que linda analogia, e que mensagem...
Um toque maravilhoso na persepção que tem o compromisso de quem está sempre buscando o aprendizado espiritual.
Muito obrigado!
Oi,Maria...
Que linda analogia, e que mensagem...
Um toque maravilhoso na percepção de quem tem o compromisso da busca do aprendizado espiritual.
Muito obrigado!
Posta un commento