1. As mulheres de fato usam leque na rua, não é lenda, jovens, velhas, todos os tipos.
2. Os laboratórios não dão lanchinhos depois que você tira o sangue em jejum, está com fome o problema é seu. Também não avisam "esta seringa tem agulha descartável" e não a destroem na sua frente.
3. Eu nunca senti tanto calor em Belo Horizonte como eu tenho sentido aqui esses dias, é de matar.
giovedì 31 luglio 2008
Como fazer um bolo
Sem falsas modéstias, a minha família não põe muita fé, mas eu cozinho bem em geral, tanto comidas mais corriqueiras quanto as mais exóticas. A questão é, eu acho que eu nunca fiz um bolo gostoso.
Ontem eu achei essa receita de bolo de cenoura na internet, coloque todos os ingredientes no liquidificador, bata tudo e coloque numa forma untada. Como pode isso dar errado?? Pois, ficou o pior bolo que eu já comi na vida.
Ontem eu achei essa receita de bolo de cenoura na internet, coloque todos os ingredientes no liquidificador, bata tudo e coloque numa forma untada. Como pode isso dar errado?? Pois, ficou o pior bolo que eu já comi na vida.
martedì 29 luglio 2008
Site da campanha
Gente, é imperdível, esse é o site da campanha do meu pai. É simplesmente a cara dele, vejam lá!
http://www.gueminho40400.can.br/home/
ps: eu continuo na luta contra as bactérias, por isso faltam notícias...
http://www.gueminho40400.can.br/home/
ps: eu continuo na luta contra as bactérias, por isso faltam notícias...
mercoledì 23 luglio 2008
Com louvor
Cá estou eu de molho em casa com a garganta acabada (a médica explicou que minha amídalas são do tamanho de uma menina de 5 anos...) e acabo de acabar o livro que eu tinha recomendado antes, "A Fine Balance" (tudo bem, eu demorei, mas ele tem 614 longas páginas).
Eu só queria aproveitar a oportunidade pra recomendar de novo esse livro, é sem dúvida um dos mais bonitos e enriquecedores que já li. Ele tem uma linguagem simples, nada pretenciosa, um ritmo muito rápido e envolvente, e está centrado na saga de 4 pessoas na Índia. Não dá pra dizer muito mais que isso, é um livro forte, que apunhala o coração o tempo todo sem ser piegas e ajuda a conhecer um pouco da realidade na Índia.
Eu estava procurando o título em português (ele foi traduzido, se chama "Um delicado equilíbrio", o autor é Rohinton Mistry, editora Objetiva) e encontrei o blog do Zeca Camargo (http://colunas.g1.com.br/zecacamargo/2007/04/09/a-historia-mais-triste-do-mundo/) em que ele também recomenda esse livro e o classifica como um dos mais tristes do mundo. Realmente, tem dia que dá vontade de tacar fogo em tudo e mudar pro meio do mato, mas o que fica é a inspiração (vou falar a verdade, no meu caso também fica um pouco de pessimismo com a humanidade, um pouco de culpa de pensar em como eu sou privilegiada e a gente realmente não imagina o que tanta gente está passando nessa vida, mas ainda assim vale a pena).
domenica 20 luglio 2008
Gueminho para vereador!
sabato 19 luglio 2008
Family
O tio Waltér e a família vieram passar dois dias aqui com a gente. Eu acho que eles não sabem o bálsamo que é pra nós uma visita tão querida dessas. Os quatro são queridos demais, conversas intermináveis, é tudo de bom sentir um pouquinho de família... Pena que foi tão rápido. Pessoas amadas, por favor, animem, venham visitar, a gente fica feliz demais!
martedì 15 luglio 2008
Leonardo Boff e a Política de Imigração
O meu sogrão, que eu fico muito honrada de saber que sempre passa por aqui pra ver as nossas notícias, me mandou um texto bacanézimo do Leonardo Boff criticando as medidas contra os imigrantes ilegais aqui na Europa. O texto tem a ver com tudo o que estamos dizendo, acho que vale a pena ler na íntegra (foi publicado no JB):
PS: eu só queria fazer mais um comentário. O que eu não suporto é quando europeu vem falar dos Estados Unidos com aquele ar de superioridade, como se aqui fosse o continente desenvolvido, humano, os americanos são loucos, não têm consciência... (Ao meu querido Benoit, francês mais politicamente correto que já vi na vida, você e tantos outros europeus são diferentes, claro, assim como muitos americanos, isso não é nada pessoal. Eu só estou dizendo, aqui não se faz tão diferente, a Europa é má demais e sempre foi! Na verdade, eu acho que o problema é o humano e o poder, não tem nada a ver com cultura ou raça, todo mundo quer dominar...)
Opinião - Estados europeus desalmados
Leonardo Boff
A "Diretiva do Retorno", também chamada de "Diretiva da Deportação ou da Vergonha" da Comunidade Européia acerca dos extracomunitários ilegais desmascara uma faceta desumana que a cultura européia sempre teve e que dificilmente consegue disfarçar. É uma cultura identitária. Possui dificuldade imensa de conviver com o diferente. Ou o agregou, ou o submeteu ou o destruiu. Invadiu praticamente todo o mundo conhecido, subjugando e matando com a cruz e a espada. Foi ela que, nos primórdios da modernidade, provocou o maior genocídio da história humana, segundo o historiador Oswald Splengler em seu O declínio do Ocidente. Onde na América Latina havia 23 indígenas, diz-nos o antropólogo Darcy Ribeiro, após um século, restou apenas um. Depois dominou as populações restantes, explorou todos os recursos naturais possíveis que serviram de base para a industrialização e seu enriquecimento, que são suas injustas vantagens até os dias de hoje. Atrás de seus feitos comerciais e técnicos, há rios de sangue, de suor e de lágrimas. É uma cultura montada sobre o poder-dominação.
Agora, passando por cima de vários artigos da Declaração dos Direitos Humanos de 1948 (quando foi que a respeitaram?) maltratam imigrantes, consideram-nos criminosos a serem encarcerados, mesmo menores, sem precisar de mandado judicial, apenas mediante um procedimento administrativo. Prevêem-se campos de concentração para eles. Esses imigrantes escondem tragédias em suas vidas. Estão lá porque querem sobreviver e ajudar a suas famílias que deixaram em seus países.
Vejam a contradição: no século 19 os sobrantes do processo de industrialização europeu, aqueles que poderiam desestabilizar o capitalismo selvagem nascente, previsto por Marx, foram destinados à exportação. Não veio qualquer tipo de gente. Tinham primazia os empobrecidos e os doentes, como meus avós italianos. Todos de sua leva eram acometidos de tracoma, na época de difícil cura. Eu mesmo quando criança passei por esta doença bem como todos de nossa região no interior de Santa Catarina, onde se situa hoje a Sadia e a Perdigão, conhecidas por seus bons produtos.
No Brasil foram acolhidos com generosidade. Ganharam terras, ajudaram a construir esta nação e agora, com a riqueza natural com que Deus nos galardou, podemos ser a mesa posta para as fomes do mundo inteiro. As políticas da Comunidade Européia de hoje não mostram nenhuma reciprocidade. Com ações articuladas, se revelam cruéis e sem piedade. Relata-nos o príncipe de nossos jornalistas, Mauro Santayana, no JB de 22/06, que nos anos 80 economistas e sociólogos norte-americanos e europeus, sob o patrocínio de banqueiros, concluíram que era necessário afastar do consumo 4/5 da humanidade, a fim de garantir a gestão do planeta e manter os privilégios dos 20% de ricos. Os demais deveriam ser marginalizados até a sua extinção.
Parece que o genocídio está inscrito no código genético deste tipo de gente que está por detrás de quase todas as guerras dos últimos séculos. A eles que gostam de cultura como pura ilustração lhes recordo o que Immanuel Kant diz em sua A paz perpétua (1795). A primeira virtude de uma república mundial é a "hospitalidade geral", como direito e dever de todos. Todos estão sobre o planeta Terra, diz ele, e têm o direito de visitar suas regiões e seus povos, pois a Terra pertence comunitariamente a todos.
Só espíritos anticultura ocidental, como Francisco de Assis, João XXIII, Luther King e Madre Teresa podem oferecer um paradigma que resgate e salve estes governos da maldição da vida e da ira divina que pairam sobre ele.
PS: eu só queria fazer mais um comentário. O que eu não suporto é quando europeu vem falar dos Estados Unidos com aquele ar de superioridade, como se aqui fosse o continente desenvolvido, humano, os americanos são loucos, não têm consciência... (Ao meu querido Benoit, francês mais politicamente correto que já vi na vida, você e tantos outros europeus são diferentes, claro, assim como muitos americanos, isso não é nada pessoal. Eu só estou dizendo, aqui não se faz tão diferente, a Europa é má demais e sempre foi! Na verdade, eu acho que o problema é o humano e o poder, não tem nada a ver com cultura ou raça, todo mundo quer dominar...)
Opinião - Estados europeus desalmados
Leonardo Boff
A "Diretiva do Retorno", também chamada de "Diretiva da Deportação ou da Vergonha" da Comunidade Européia acerca dos extracomunitários ilegais desmascara uma faceta desumana que a cultura européia sempre teve e que dificilmente consegue disfarçar. É uma cultura identitária. Possui dificuldade imensa de conviver com o diferente. Ou o agregou, ou o submeteu ou o destruiu. Invadiu praticamente todo o mundo conhecido, subjugando e matando com a cruz e a espada. Foi ela que, nos primórdios da modernidade, provocou o maior genocídio da história humana, segundo o historiador Oswald Splengler em seu O declínio do Ocidente. Onde na América Latina havia 23 indígenas, diz-nos o antropólogo Darcy Ribeiro, após um século, restou apenas um. Depois dominou as populações restantes, explorou todos os recursos naturais possíveis que serviram de base para a industrialização e seu enriquecimento, que são suas injustas vantagens até os dias de hoje. Atrás de seus feitos comerciais e técnicos, há rios de sangue, de suor e de lágrimas. É uma cultura montada sobre o poder-dominação.
Agora, passando por cima de vários artigos da Declaração dos Direitos Humanos de 1948 (quando foi que a respeitaram?) maltratam imigrantes, consideram-nos criminosos a serem encarcerados, mesmo menores, sem precisar de mandado judicial, apenas mediante um procedimento administrativo. Prevêem-se campos de concentração para eles. Esses imigrantes escondem tragédias em suas vidas. Estão lá porque querem sobreviver e ajudar a suas famílias que deixaram em seus países.
Vejam a contradição: no século 19 os sobrantes do processo de industrialização europeu, aqueles que poderiam desestabilizar o capitalismo selvagem nascente, previsto por Marx, foram destinados à exportação. Não veio qualquer tipo de gente. Tinham primazia os empobrecidos e os doentes, como meus avós italianos. Todos de sua leva eram acometidos de tracoma, na época de difícil cura. Eu mesmo quando criança passei por esta doença bem como todos de nossa região no interior de Santa Catarina, onde se situa hoje a Sadia e a Perdigão, conhecidas por seus bons produtos.
No Brasil foram acolhidos com generosidade. Ganharam terras, ajudaram a construir esta nação e agora, com a riqueza natural com que Deus nos galardou, podemos ser a mesa posta para as fomes do mundo inteiro. As políticas da Comunidade Européia de hoje não mostram nenhuma reciprocidade. Com ações articuladas, se revelam cruéis e sem piedade. Relata-nos o príncipe de nossos jornalistas, Mauro Santayana, no JB de 22/06, que nos anos 80 economistas e sociólogos norte-americanos e europeus, sob o patrocínio de banqueiros, concluíram que era necessário afastar do consumo 4/5 da humanidade, a fim de garantir a gestão do planeta e manter os privilégios dos 20% de ricos. Os demais deveriam ser marginalizados até a sua extinção.
Parece que o genocídio está inscrito no código genético deste tipo de gente que está por detrás de quase todas as guerras dos últimos séculos. A eles que gostam de cultura como pura ilustração lhes recordo o que Immanuel Kant diz em sua A paz perpétua (1795). A primeira virtude de uma república mundial é a "hospitalidade geral", como direito e dever de todos. Todos estão sobre o planeta Terra, diz ele, e têm o direito de visitar suas regiões e seus povos, pois a Terra pertence comunitariamente a todos.
Só espíritos anticultura ocidental, como Francisco de Assis, João XXIII, Luther King e Madre Teresa podem oferecer um paradigma que resgate e salve estes governos da maldição da vida e da ira divina que pairam sobre ele.
sabato 12 luglio 2008
Singela
venerdì 11 luglio 2008
Curiosidades da Catalunha II
Aqui é suuuuuuuuper comum ver cachorro na porta das lojas, supermercados, etc, esperando o dono sem coleira nem nada, tipo esse aí que eu fotografei outro dia. Eles ficam assim, comportadézimos, não latem, não saem correndo, é super engraçado. Em geral eles são muito mais quietos que no Brasil. Eu não consigo pensar numa boa explicação pra isso.
UAI
Eu e Mercedes*, minha única aluna de português, durante a aula:
- Uai, cadê o livro?
- O que é "Uai", Maria?
- Uai, Mercedes...
Alguém sabe dar uma explicação melhor??
*A Mercedes é uma das pessoas mais lindas que eu conheci aqui.
- Uai, cadê o livro?
- O que é "Uai", Maria?
- Uai, Mercedes...
Alguém sabe dar uma explicação melhor??
*A Mercedes é uma das pessoas mais lindas que eu conheci aqui.
sabato 5 luglio 2008
Cine Montjüic
Antes de ir no show da Juliette a gente foi no cine Montjuic. É aquele evento que tem aqui no verão, eles projetam um filme no muro de um castelo no alto de uma montanha linda, fica todo mundo fazendo piquenique na grama, um dos programas de verão mais gostosos daqui... O filme foi lindo, um irlandês chamado "Once", recomendo demais.
Cineminha com piquenique é super romântico...
Lembranças
Chega de falar do meu aniversário! Só pra constar aqui, vou colocar umas lembranças do dia, foi tão bom sentir todo mundo tão perto...
De noite a gente foi jantar num restaurante Argentino-Japonês-Chinês (!!) Foram com a gente o Benoit, a Ana, o Seba e a Mariví, presenças muito queridas na vida aqui.
Essas são as flores que o Du mandou, de perto elas são ainda mais maravilhosas!
De noite a gente foi jantar num restaurante Argentino-Japonês-Chinês (!!) Foram com a gente o Benoit, a Ana, o Seba e a Mariví, presenças muito queridas na vida aqui.
Nós vimos a Juliette Lewis!!
Além de conseguir um vestido da elvira matilde pra mim (com a ajuda da minha mãe), o meu amor me deu de presente ingressos pro show da Juliette Lewis (minha ídola!!) aqui em Barcelona, e o show foi ontem!!
Ela é linda! Enorme presença, poderosa, eu me senti a total tiete. O show foi numa boate, tinha muita gente e a gente conseguiu ficar bem na frente do palco. As fotos não ficaram tão boas porque ela pula que nem uma macaca e não tinha muita luz, principalmente quando ela chegava muito perto. Mas dá pra ter uma idéia aí:
Ela é linda! Enorme presença, poderosa, eu me senti a total tiete. O show foi numa boate, tinha muita gente e a gente conseguiu ficar bem na frente do palco. As fotos não ficaram tão boas porque ela pula que nem uma macaca e não tinha muita luz, principalmente quando ela chegava muito perto. Mas dá pra ter uma idéia aí:
martedì 1 luglio 2008
Trinta
Hoje eu faço 30 anos.
As emoções são delirantes, as lembranças vão jorrando pela mente, é uma primeira etapa que eu fecho com o coração pleno de gratidão.
Que caminhada linda até aqui, quanta gente, quanta coisa... É engraçado como esse momento tem uma aura de reinício, fim de capítulo, começo de outro...
As minhas primeiras lembranças (e as minhas favoritas) são da infância de alegria impecável no Fernão Dias em Belo Horizonte, mãe, vó, vô, Du, Nando e Marcelo, as pessoas que me ensinaram o que é o amor, os meus grandes alicerces, cada um da sua forma.
Depois o Imaculada, o Santo Antônio, o balé, a Inglaterra, A UFMG, a psicanálise, as aulas de inglês, tanta gente...
E é aqui que eu fecho esse capítulo, quem diria, Barcelona, italiana, Olimar, meu maridão, companheiro pra seguir em frente. Eu estou pronta (e ansiosa!), pra recomeçar.
Obrigada a todas as pessoas que são parte da minha caminhada, obrigada, obrigada!
As emoções são delirantes, as lembranças vão jorrando pela mente, é uma primeira etapa que eu fecho com o coração pleno de gratidão.
Que caminhada linda até aqui, quanta gente, quanta coisa... É engraçado como esse momento tem uma aura de reinício, fim de capítulo, começo de outro...
As minhas primeiras lembranças (e as minhas favoritas) são da infância de alegria impecável no Fernão Dias em Belo Horizonte, mãe, vó, vô, Du, Nando e Marcelo, as pessoas que me ensinaram o que é o amor, os meus grandes alicerces, cada um da sua forma.
Depois o Imaculada, o Santo Antônio, o balé, a Inglaterra, A UFMG, a psicanálise, as aulas de inglês, tanta gente...
E é aqui que eu fecho esse capítulo, quem diria, Barcelona, italiana, Olimar, meu maridão, companheiro pra seguir em frente. Eu estou pronta (e ansiosa!), pra recomeçar.
Obrigada a todas as pessoas que são parte da minha caminhada, obrigada, obrigada!
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