O Dudu Jr., que fez esse comentário aí embaixo, é o fino da bossa!Eu não sei se concordo 100% com essa idéa dele de que as profissões mais prazerosas são as mais mal pagas (pensei como exemplo em cantores, atores, jogadores de futebol etc, que ganham muito e fazem o que todo mundo queria fazer) e as mais desgastantes são as que pagam melhor (eg. contraditórios: lixeiro, pedreiro, faxineira, coveiro...).
Com o outro aspecto eu concordo, mais anos de estudo significam mais dinheiro. Mas eu, como professora, posso fazer tri-pós doc que vou ganhar mais ou menos o mesmo tanto.
O conselho, Dudu, eu acho maravilhoso, é meio por aí que vai a minha linha de raciocínio no momento, obrigada!!
4 commenti:
Querida, essas exceções existem (e eu mesmoe estou querendo uma delas --- ser media pundit, sabe esses palpiteiros de televisão que ganham rios de dinheiro para ficar falando sobre deus e o mundo?) mas é justamente onde o mercado não é de concorrência perfeita. Jogador de futebol, modelo, cantores, etc, é porque tem algo (na essência ou na aparência) que o faz único. E essas unicidades fodem o esquema da concorrência: passamos de mercado competitivo para mercado monopolístico.
Com relação ao outro extremo, faxineira e lixeiro *todo mundo* pode ser, não exige a mínima qualificação. Agora não se iluda, pedreiro (pedreiro mesmo, não servente, que é o cara que só mistura o cimento) é uma profissão qualificada e os caras ganham relativamente bem (se bobear, na média, mais ou menos igual a professores de inglês ;-)). E para um mesmo grau de qualificação, a mais penosa quase sempre será mais remuneradada. O mercado de vez em quando falha (por isso existem impostos, leis trabalhistas, etc.) mas de forma geral, ele funciona super bem.
Cruelmente, mas bem.
Pois aí está. Hoje estou colocando esta discussão na pauta de Lua e Pam. Profissão, prazer e futuro.
A discussão é mesmo importante. E veja só: quando eu terminei meu curso de geologia (que escolhi por o mais puro dos amores) geólogo e gari disputavam os restos da mesma lata de lixo (putz, que exagero!!!!!!!! :)).
E passei anos e anos tendo de cortar miudinho cada dia do ano pra viver em boas condições. E isso pq acabei conseguindo emprego na segunda melhor empresa de geologia do Brasil. Funcionava assim: Petrobrás, CVRD ou miséria. Quem entrava tinha de se agarrar pra não cair do galho.
Agora geologia é profissão de luxo. A concorrência nos vestibulares é de 16:1.
Além de tudo temos de entender de futurologia!
geólogo e gari disputavam os restos da mesma lata de lixo (putz, que exagero!!!!!!!! :))
Que exagero! Todo mundo sabe que o gari chega na lata muuuuito antes do geólogo!
(é brincadeira! não me esfole vivo!)
É claro que o comentário anterior foi feito por algum gari... Interesse de classes é phoda!
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