Empolguei na discussão! E então, a gente tem ou não um sistema de castas? Achei essa matéria que eu tinha visto há um tempo, cho-cant-te!
venerdì 30 maggio 2008
mercoledì 28 maggio 2008
Tudo errado
Estou lendo um livro de um autor indiano cuja história se passa na Índia (o título é "A Fine Balance", não sei se foi traduzido pra português) e a cada dia eu fico mais horrorizada com a descrição do sistema de castas. Eu sempre soube que a sociedade lá era dividida assim, que as classes sociais são rigidamente estabelecidas, e que não é possível mudar de uma pra outra, mas não imaginava que era tão terrível. Na história a casta mais baixa (eles são chamados de "os intocáveis") não tem direito nem de chegar perto da escola ou da igreja, de tocar os mesmos objetos que as castas ricas, de ser qualquer coisa além de tipo lixeiro ou coveiro, de andar no mesmo lado no passeio... E a qualquer delize eles são apedrejados, obrigados a comer bosta em praça pública, chicoteados até a morte, um horror. Alguém sabe se até hoje é assim? (a história do livro é na época de Gandhi)
Eu me vi tomada por preconceito contra os indianos tratando seu próprio povo assim, pensando em como o Brasil é diferente apesar da grande distância entre pobres e ricos, quando me veio na memória um dia em que eu estava em BH esperando o elevador no meu prédio e uma moça, provavelmente empregada de outro apartamento, perguntou se ela podia subir comigo. Tudo bem, ela não teria que comer bosta por subir no elevador comigo, mas ela entende bem (e pior, aceita!) que tem que se colocar no seu lugar.
Eu me vi tomada por preconceito contra os indianos tratando seu próprio povo assim, pensando em como o Brasil é diferente apesar da grande distância entre pobres e ricos, quando me veio na memória um dia em que eu estava em BH esperando o elevador no meu prédio e uma moça, provavelmente empregada de outro apartamento, perguntou se ela podia subir comigo. Tudo bem, ela não teria que comer bosta por subir no elevador comigo, mas ela entende bem (e pior, aceita!) que tem que se colocar no seu lugar.
lunedì 26 maggio 2008
Filmes
Sem muitas novidades, o verão demorando pra chegar, temos visto muitos filmes, dos quais eu quero recomendar quatro:
1408 - esse é de terror mesmo, mas muito bacana. Baseado numa história do Stephen King (me lembrou um pouco "O Iluminado", esse também é em um hotel) com o super John Cusack.
Grace is Gone - mais um da nossa fase John Cusack. É um filme triste, mas lindo, sobre o amor de um pai e das filhas pequenas. Filme bom pra um dia de chuva... O John Cusack sozinho da um espetáculo, eu acho esse cara um sucesso (descobri que ele é canceriano. Não tem cara?).
Into the Wild - dos quatro esse é o que eu recomendo mesmo, um filmaço! Dirigido pelo Sean Penn com atuações de primeira linha, um filme super forte sobre o sentido da vida, sobre a verdade. Velha e importante crítica à nossa louca sociedade.
O Maquinista - filme de terror psicológico, muito bem atuado, trama boa.
1408 - esse é de terror mesmo, mas muito bacana. Baseado numa história do Stephen King (me lembrou um pouco "O Iluminado", esse também é em um hotel) com o super John Cusack.
Grace is Gone - mais um da nossa fase John Cusack. É um filme triste, mas lindo, sobre o amor de um pai e das filhas pequenas. Filme bom pra um dia de chuva... O John Cusack sozinho da um espetáculo, eu acho esse cara um sucesso (descobri que ele é canceriano. Não tem cara?).
Into the Wild - dos quatro esse é o que eu recomendo mesmo, um filmaço! Dirigido pelo Sean Penn com atuações de primeira linha, um filme super forte sobre o sentido da vida, sobre a verdade. Velha e importante crítica à nossa louca sociedade.
sabato 24 maggio 2008
Manipulação
O menino está aí, exercendo essa arte que ele vai aprender a aperfeiçoar ao longo da vida. Toda vez que eu vejo esse vídeo eu lembro de tomar a pílula! (o mais engraçado é o cachorro indo atrás da família)
giovedì 22 maggio 2008
Charlie Green
Eu adoro esses programas de caça-talentos com jurado, tipo o American Idol ou Britain's Got Talent, puro entretenimento. E às vezes aparecem talentos de verdade, tipo esse menino de dez anos chamado Charlie Green, que está na competição atual da Inglaterra. Eu acho que é assim quando a gente faz as coisa com a nossa verdade. Ele é simplesmente uma delícia, vejam só.
sabato 17 maggio 2008
Marivi e Seba
A Marivi e o Seba, querido casal de argentinos, foram colegas do Olimar no curso de catalão, e agora estão virando grandes amigos nossos. Ontem eles vieram jantar aqui e fizemos esse videozinho depois de um bocado de vinho (está aí, pra satisfazer a curiosidade de todo mundo, nosso incível portunhol!)
venerdì 16 maggio 2008
Déjà vu
Estava na Universidade de Barcelona buscando informação sobre um curso. Me mandaram pro segundo andar, depois pro terceiro, depois pra secretaria, depois pra outra secretaria, depois falaram que eu tinha que falar com um tal de Pau, que obviamente não estava em sua sala, enfim, fiquei ali subindo e descendo escada e não consegui a tal informação. Será que eles têm convênio com a UFMG?
mercoledì 14 maggio 2008
Relatividade
Eu ainda tenho saído de casaco pela rua, assim como a maioria dos espanhóis, mas não é raro a gente ver o pessoal que vem tipo da Islândia ou Noruega, todo mundo branquelão e muito grande, andando por aí de shortinho, camiseta e chinelo, achando que estão em alto verão.
lunedì 12 maggio 2008
País do Futuro
No sábado saiu no "The Guardian", um dos maiores jornais da Inglaterra, uma reportagem bacana sobre o Brasil entitulada "The Country of the Future Finally Arrives" (O País do Futuro Finalmente Chega). Pra quem quiser ler, o link é: http://www.guardian.co.uk/world/2008/may/10/brazil.oil
domenica 11 maggio 2008
Léon
venerdì 9 maggio 2008
LONDON CALLING!!!!!
Londres chamou e a gente foi! Difícil explicar o que aquele lugar me faz sentir. Talvez eu possa dizer que eu de repente achei tudo que eu estava procurando dentro de mim. Casa. Como se isso já não bastasse, ficamos na casa da Marina, a minha quase-irmã, e o amor dela, Morão, o grego mais brasileiro do mundo. Foi uma delícia dividir isso tudo com meu amor, quatro dias que valeram por um ano.
O primeiro dia foi um passeio bem turístico porque o Olimar ainda não conhecia as coisas principais. Aí a gente na frente do Buckingham Palace:De noite a gente foi no show do Johnny Winter, lenda da guitarra, que era uma das coisas que o Olimar sonhava em fazer na vida. Aí está ele, uns 65 anos com corpinho de 110 (ainda bem que fomos logo ver esse show).
O primeiro dia foi um passeio bem turístico porque o Olimar ainda não conhecia as coisas principais. Aí a gente na frente do Buckingham Palace:De noite a gente foi no show do Johnny Winter, lenda da guitarra, que era uma das coisas que o Olimar sonhava em fazer na vida. Aí está ele, uns 65 anos com corpinho de 110 (ainda bem que fomos logo ver esse show).
O segundo dia foi um pouco de arquitetura, almoço na casa do David (que vou explicar quem é em breve) depois Hyde Park, tudo muito corrido, e por fim o mais especial de tudo, uma peça no Globe Theatre (King Lear):Aí a gente lá no Globe. É o teatro que Shakespeare construiu, e, quem me conhece sabe, um dos meus lugares preferidos no mundo. Os ricos ficavam sentados nas cadeiras em volta e a ralé ficava em pé no centro, mas todo mundo via a mesma peça junto. E, claro, a graça de ir lá hoje é ficar em pé ali, com os cotovelos apoiados no palco, bem pertinho dos atores, é uma experiência única.
A Marina e o Morão, os pombinhos... Fiquei muito feliz de encontrar a minha amiga tão bem e tão cheia de amor, tinha anos que a gente não se via.
No terceiro dia o que rolou foi o seguinte: o David, o cara com quem a gente almoçou no segundo dia, tinha sido o dono da famosa Camden College of English, onde eu estudei em 1997. Ele é o cara mais maluco do mundo, adorável, generoso, uma pessoa com quem eu sempre fiz questão de manter contato. Ele agora vendeu a escola (pro Stuart, que vai aparecer mais abaixo) e virou guia turístico. Então ele falou que ia levar um grupo pra fazer uma viagem, que tinha uns assentos vazios no ônibus, e que eu e Olimar podíamos ir junto com ele de graça (até almoço de graça ele conseguiu pra gente). E assim foi. Fomos no Windsor Castle, o castelo da família real, em Stonehenge e depois em Bath.
No terceiro dia o que rolou foi o seguinte: o David, o cara com quem a gente almoçou no segundo dia, tinha sido o dono da famosa Camden College of English, onde eu estudei em 1997. Ele é o cara mais maluco do mundo, adorável, generoso, uma pessoa com quem eu sempre fiz questão de manter contato. Ele agora vendeu a escola (pro Stuart, que vai aparecer mais abaixo) e virou guia turístico. Então ele falou que ia levar um grupo pra fazer uma viagem, que tinha uns assentos vazios no ônibus, e que eu e Olimar podíamos ir junto com ele de graça (até almoço de graça ele conseguiu pra gente). E assim foi. Fomos no Windsor Castle, o castelo da família real, em Stonehenge e depois em Bath.
Aqui nós com o David no começo da viagem:
Nós em Stonehenge (pra quem não sabe, Stonehenge é um lugar perto de Londres, onde tem essa construção de pedras, feita há 5.000 anos. O lugar é considerado por muitos altamente místico, porque muitas coisas não podem ser explicadas. Por exemplo, esse tipo de pedra não existia na região, elas tiveram teve que ser transportadas pra lá, onde foram cortadas e encaixadas nessa posição ao longo de 1.000 anos.)
Nós em Stonehenge (pra quem não sabe, Stonehenge é um lugar perto de Londres, onde tem essa construção de pedras, feita há 5.000 anos. O lugar é considerado por muitos altamente místico, porque muitas coisas não podem ser explicadas. Por exemplo, esse tipo de pedra não existia na região, elas tiveram teve que ser transportadas pra lá, onde foram cortadas e encaixadas nessa posição ao longo de 1.000 anos.)
Aqui é em Bath, uma cidade romana de águas termais.
No último dia não tivemos muito tempo, passeamos um pouco em Camden Town e tomamos um café com o Stuart e a família dele. O Stu foi o melhor professor que eu já tive, grande responsável pela minha escolha de ser professora de inglês, maior influência na minha forma de dar aula e nos meus conceitos sobre ensino de idiomas. Eu finalmente tive o prazer de conhecer a Greta, a mulher dele, e o Ben, o filhote dos dois.
martedì 6 maggio 2008
Muitas Emoções
Veio na semana passada o Guilherme, depois a Maria Elisa com o The Gustavs, depois fomos a Londres numa viagem inesquecível e agora já chegou mais uma amiga, a Alessandra, uma italiana queridíssima que conheci em Bolonha. Ou seja, não tem dado tempo de colocar os detalhes aqui. Mas aguardem, em brevíssimo conto tudo!
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