venerdì 29 agosto 2008

LIXBOA

E foi em Lixboa que tudo mudou realmente. Em primeiro lugar, ficamos na casa do Andreas (quem se lembra do Andreas?) e da Míriam, que nos receberam que nem a família real. A gente começou fazendo um passeio numas quebradas, as paisagens mais lindas.

Uma das comidas muito gostosas que a Míriam fez pra gente com uns amigos muito bacanas.

Aqui umas fotos da cidade e de nóis


O "Elevador Lacerda" (eles também têm cidade baixa e cidade alta)
Essas são no Parque das Nações, muito bonito.

Subimos de bondinho pro alto de um morro pra ver o Castelo de são Jorge, uma vista lindíssima de Lisboa.






Olimar conseguiu comer uma boa bacalhoada

Esse é o Monumento aos Descobridores. Na frente do monumento tem um mapa do mundo com todos os lugares que Portugal "descobriu".


E eu comecei a me sentir diferente primeiro porque achei Lisboa muito bonito, muito parecido com Salvador e com o Rio em algumas partes. Mas além disso, comecei a entender melhor a relação que os Portugueses têm com os Brasileiros, me pareceu uma mistrura entre grande admiração e incômodo. Parece que o Brasil realmente engoliu Portugal, tanto pelo número de imigrantes que tem lá, mas também pela invasão cultural. Eles assistem às novelas, têm canais Brasileiros, ouvem música Brasileira em toda parte, entendem absolutamente tudo que a gente fala. A gente, por outro lado (e agora eu descobri que infelizmente), não sabe como é a vida lá, como eles são, e tem a maior dificuldade de entender o sotaque (às vezes quase parece outro idioma).

O país em geral tem uma atmosfera meio triste, melancólica, mas acho que não é uma coisa negativa e sim um tipo de timidez, as pessoas falam baixinho, muito diferente dos outros países latinos, Itália, Espanha... Eles parecem não ter aquele sentimento de grandeza europeu. Mas é isso, em geral senti uma grande ternura, voltei com eles e com o país dentro do meu coração. Poix...

1 commento:

SaintCahier ha detto...

Uma das coisas que mais me aborrece é o fato da produção cultural portuguesa não chegar aqui. É claro que eles perdem com isso, mas nós perdemos muito mais: há coisas fantásticas sendo feitas no Portugal contemporâneo e ninguém dá notícias no Brasil.